Dicas importantes para criar um ambiente mental favorável à criatividade
Eu tenho uma grande amiga escritora chamada Elizabeth Gilbert (ela não me conhece e não sabe dessa nossa amizade ainda!) que me inspira de variadas formas. Você tem algum amigo assim? Eu tenho vários, Liz é uma dessas pessoas. Você provavelmente já ouviu falar dela, ela é autora do bestseller mundial Comer, Rezar, Amar, que virou um filme com Julia Roberts no papel principal.
Eu adoro essa história, essa jornada que ela fez em busca de prazer, autoconhecimento e de se reconectar com ela mesma depois de duas separações traumáticas. Mas o livro dela que eu mais gosto foi lançado bem depois: "Grande Magia, Vida criativa sem medo".
Nesse livro, e em seu Instagram @elizabethgilbertwriter, ela fala bastante sobre como se dá o processo criativo. E hoje eu vou trazer algumas dessas inspirações pra dividir com você.
Grandes nomes da humanidade não são gênios, eles têm gênios
É como se Einstein, Frida, Galileu, Shakespeare e tantos outros fossem acompanhados ao longo da vida por entidades criativas super iluminadas que "trabalharam em parceria" com essas pessoas. Essa crença, da qual ela compartilha, vem da Antiguidade. Partindo desta ideia, os sucessos e fracassos não eram unicamente de um homem ou mulher, eram também obra de espíritos criativos, quase divinos. Só com o Renascimento, quando o homem virou o centro do universo, o crédito de obras que iluminaram a humanidade foi inteiramente para uma pessoa, sem ajuda de gênios, daemons, espíritos.
Assine um contrato com seu gênio criativo
Bem, ela sugere que voltemos a pensar como os antigos! Existem entidades criativas soltas por aí, em busca de quem queira desenvolver suas ideias magníficas. Eu gosto de pensar como ela. Sendo assim, devemos "assinar um contrato" com nossos espíritos criativos. Espírito aqui sem qualquer conotação religiosa, é mais como uma nuvem de supercriatividade que pousa sobre nossas cabeças e nos ajudam a resolver grandes problemas da humanidade, criar obras que mudam o curso da história, ou que simplesmente inspiram coisas boas nas pessoas.
Ainda segundo minha amiga Liz, a parceria com esses gênios pode ser trabalhosa, eles são temperamentais! Então nosso papel é sentar todos os dias, de preferência no mesmo horário, e escrever. Nem sempre eles vão comparecer, nem sempre vamos escrever grandes obras inspiradoras. Mas é bom que quando o seu gênio criativo aparecer, você esteja lá, ou você corre o risco de perder a parceria.
Deixe seu processo criativo respirar
A criatividade dificilmente floresce num ambiente hostil. Numa cabeça atormentada por ansiedade, raiva, medo, tristeza. Como continuar criativo no meio de uma pandemia? Aqui valem duas máximas. Primeiro: não se cobre desempenho e máxima produtividade num período tão difícil da história. E segundo, se você não trabalha com estatísticas oficiais, você não precisa monitorar os números de infectados e mortos o dia inteiro.
É muito difícil não ficarmos ansiosos diante do momento que vivemos hoje. E quanto mais tempo passamos diante das notícias trágicas da pandemia, mais intensamente a ansiedade invade nossas mentes. Não estou sugerindo que você se aliene, que não entenda a gravidade do momento e tudo que você pode fazer por você e por outros. O que eu sugiro é que você tire um tempo em seu dia para se atualizar das notícias do mundo e depois deixe sua mente respirar outros ares. Principalmente se sua criatividade é valiosa pra você. Faça esse favor ao seu processo criativo.
Dedique-se a outras atividades
Existe alguma atividade ou hobby à qual você se dedica? Desenhar, pintar, cozinhar, fazer artesanato... dedicar um tempo a essas atividades pode ter efeito terapêutico e organizar os pensamentos, arejar a mente, diminuir a ansiedade. Experimente!
Espero que essas dicas ajudem você a alimentar sua criatividade!
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